Ponte Preta na Copa do Brasil: se a lição de casa for bem feita, não há o que temer

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Na próxima quinta-feira, a Macaca volta ao gramado. Disputa a segunda fase da Copa do Brasil. Se empatar, decide contra o Criciúma nos pênaltis. Time catarinense, aliás, em crise porque a temporada é turbulenta. Hemerson Maria perdeu o emprego e o time não embala. Em condições normais de temperatura, a classificação pontepretana pode ser obtida sem sustos.

E se der zebra? E se acontecer um desastre como aquilo que ocorreu contra o Aparecidense? Gosto de utilizar termos corriqueiros, como a que “Deuses da Bola”. Vou meu pecado: virei um ateu da bola.

Após conviver nos bastidores e com dirigentes de toda a espécie eu cravo: o misticismo, a magia, o diferencial tem uma contribuição quase ínfima na definição de um resultado no futebol.

Competência, planejamento, capacidade de superação e perspicácia para antever os problemas é o que vale.

A mística interfere? Sim. Em patamar bem menor do que imaginamos. Nos últimos 20 anos, só consigo classificar o empate por 3 a 3 com o Botafogo de Ribeirão Preto, na semifinal do Paulistão de 2001 como se fosse fruto do acaso.

No restante, o torcedor da Ponte Preta foi por incompetência, seja de jogadores ou dirigentes. Razão é o alicerce de qualquer time vitorioso.

Fiz o preâmbulo para dizer o simples: se os dirigentes não encherem o saco, se o time estiver bem treinado e se na hora da bola rolando, o técnico Fábio Moreno estiver antenado, não misticismo que evite a classificação.

Agora, se apresentar alguma deficiência, depois não reclame da sorte.

(Elias Aredes Junior)