Os pontepretanos, ao final do empate com o Vila Nova, no Estádio Moisés Lucarelli, elegeram por unanimidade o principal responsável por mais um tropeço como mandante na Série B do Campeonato Brasileiro. Na visão dos jogadores, o desempenho abaixo da média no segundo tempo foi crucial para que nova chance de colar no grupo de acesso fosse desperdiçada.
“Começamos bem, deixamos o ritmo cair depois do intervalo e sofremos o empate. Apesar do tropeço, temos de levantar a cabeça porque não há nada perdido”, disse Júnior Santos, figura praticamente nula no duelo diante do Tigre.
A mesma ideia foi compartilhada por Igor Vinícius. O jogador foi escalado pelo técnico João Brigatti como ponta direita na etapa inicial, mas acabou recuado depois do intervalo em razão do cartão amarelo recebido por Ruan.
“A gente trabalhou forte e treinamos durante a semana para encaixar um jogo diferente. Deixamos o resultado escapar. A equipe tocou bem a bola e tivemos boas oportunidades. No segundo tempo, deixamos a desejar e não podemos perder a motivação para a sequência da competição”, declarou.
As fortes vaias após o apito final foram minimizadas por Nicolas. “Quando a vitória não vem, todos ficam chateados, a torcida tem direito de cobrar e vieram para acompanhar a vitória. Agora é trabalhar, afinal, é a única coisa que nos respalda”, cobrou o lateral-esquerdo.
Responsável por evitar a virada do Vila Nova com duas grandes defesas, o goleiro Ivan reconheceu a má atuação e a falta de criatividade no meio-campo para abastecer os homens de frente. “Nós criamos poucas chances de gol. Só levamos perigo na bola parada, faltou movimentação e temos que buscar os pontos perdidos fora de casa. O empate complica a nossa luta pelo acesso”, declarou o arqueiro.
Com a igualdade em Campinas, a Macaca subiu, momentaneamente, à oitava colocação com 34 pontos, três a menos em relação ao Guarani, primeiro integrante do G4.
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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)