Problemas no BID voltam a assombrar o Guarani e técnico pode ter estreia adiada

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O Guarani terá um final de semana repleto de expectativas por atualizações no BID – Boletim Informativo Diário da CBF, meio de controle de registros da confederação. A diretoria aguarda três movimentações importantes visando a partida contra o Vila Nova na próxima segunda-feira. Como a entidade exige o registro antecipado em 24 horas antes da partida, a inscrição do atacante Paulinho, a rescisão de Vadão e a regularização de Marcelo Cabo precisam ocorrer até domingo.

O caso de Paulinho foi demorado, mas é simples de ser entendido. O jogador foi liberado pelo Vitória após viajar para assinar o contrato de rescisão com o clube baiano, que através de uma dívida confessada com o Flamengo, arcará com 70% dos salários do atacante. O Guarani quis enviar a assinatura de Paulinho através de um sistema online, mas a equipe de Salvador exigiu a presença do atacante para liberá-lo. Agora, ele será registrado em um novo contrato de empréstimo ao Bugre e ficará à disposição de Marcelo Cabo.

O novo comandante teoricamente fará sua estreia contra o Vila, mas ele também aguarda a publicação no BID. A exigência é recente e chegou através da Lei Caio Júnior, que solicita que os contratos dos treinadores, auxiliares e preparador de goleiros sejam registrados na CBF e federações estaduais – o que permitiria que Caio Júnior, vítima da tragédia com o avião da Chapecoense em novembro do ano passado, tivesse direito ao seguro de vida -, cursos de qualificação tenham a anuência da entidade e que os responsáveis por quebras de vínculo arquem com os custos da rescisão, seja clube ou profissional.

Mas para ter o nome publicado como treinador do Guarani, Cabo aguarda a rescisão de Vadão – o que não ocorreu. A diretoria tenta resolver as últimas pendências com o ex-comandante, inclusive financeiras, para evitar problemas na partida de segunda-feira. Caso não haja tempo hábil para inscrição do novo técnico, o Bugre poderá escolher um dos auxiliares para comandar o time. Humberto Louzer, fixo do clube, ou Rodolfo Oliveira, que trabalha na comissão de Marcelo Cabo.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)