Procuradoria vai investigar gol anulado pontepretano? Sim. Mas tal fato não apaga o (pouco) futebol exibido

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Em noticia publicada nos portais de noticia na quinta-feira, a Procuradoria da Justiça Desportiva do Futebol solicitou que sejam convocados os árbitros e o delegado da partida entre Aparecidense e Ponte Preta, pela Copa do Brasil. A intenção é investigar se ocorreu suposta interferência externa para invalidar o gol pontepretano anotado por Hugo Cabral. A Procuradoria requer que seja oficiada a Comissão de Arbitragem da CBF para que informe se foram tomadas medidas em face dos árbitros.

De acordo com o Procurador-geral Felipe Bevilacqua afirma que a medida foi tomada tendo em vista os fatos ocorridos após a marcação do gol e que gerou uma paralisação do jogo por 16 minutos.

Estão convocados o o trio de arbitragem Léo Simão Holanda (Árbitro titular), Samuel Oliveira Costa (Árbitro Assistente 1) e Eleutério Felipe Marques Junior (Árbitro Assistente 2), o quarto árbitro Breno Vieira Souza e o Delegado local Adalberto Grecco para prestarem esclarecimentos do longo lapso temporal para anulação do gol, suposta interferência externa e os motivos pelo qual invalidaram o gol.

Ao verificar a descrição da noticia é obvio que existe um sentimento de esperança no torcedor pontepretano e também em sua diretoria. Anular a partida significaria trilhar anulação do jogo e a realização de uma nova partida.

Só que esta noticia não pode apagar da retina dos torcedores o que é fato: independente do gol anulado, a Ponte Preta não se preparou adequadamente, jogou mal e foi envolvida por uma equipe que não está no Top-40 do futebol nacional.

Se ocorrer um novo jogo que os jogadores, dirigentes e comissão técnica tenham em mente que não será apenas uma nova chance de classificação e sim uma oportunidade para apagar um rendimento vexatório no gramado.

(análise feita por Elias Aredes Junior com informação do STJD- foto de Rodrigo Ceregatti-Pontepress)