Ricardo Catalá sepulta metodologia de mini metas no Guarani

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Ao contrário dos últimos meses, em que o torcedor bugrino ficou acostumado com a formulação das mini metas por parte do ex-técnico Thiago Carpini, o novo titular do posto, Ricardo Catalá mostrou na entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira que vai seguir um caminho diferente.

Sua predileção é por planejar jogo a jogo e sentir a conjuntura apresentada. “Eu espero um jogo difícil e duro, como todos os jogos são na Série B. Brasil de Pelotas é um time muito físico e muito vigoroso. Eu espero um jogo duro. Não trabalho com mini meta, porque eu acho que elas te aproximam muito mais de não vencer partidas do que de vencer”, afirmou o técnico bugrino.

Na sua visão, o próprio tamanho do Guarani no cenário do futebol brasileiro impede que se fique satisfeito antecipadamente com um empate ou aceite uma derrota durante determinado bloco de jogos. “Nós jogaremos todos os jogos para vencer. Um clube desse tamanho e com esse nível de exigência não pode ser diferente. Aí o jogo vai te dizendo o que é possível conquistar dentro daquela partida em função dos acontecimentos, mas não trabalho com mini meta”, arrematou.

Dificil contestar o treinador. Mini meta é salutar? Muito. Desde que esteja inserido em um calendário normal, em que os imprevistos possam ser administrados de modo mais racional. Como fazer isso em um campeonato espremido, com jogos de três em três dias? Melhor pensar jogo a jogo.

(Elias Aredes Junior)