Ricardo Moisés, um presidente que não atrapalha o Guarani. O que já é um ganho espetacular

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Percebam que nesta campanha do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro pouco falamos do presidente do clube, Ricardo Moisés. Não se envolveu em polêmicas, não tomou atitudes intempestivas, não foi afoito nos instabilidade da equipe de Felipe Conceição. De quebra, aceitou a sugestão de buscar Felipe Conceição para substituir Ricardo Catalá.

Traduzindo: não atrapalhou. E deixa Michel Alves fazer o seu trabalho. Parece pouco, mas é uma evolução e tanto.

Relembre que na saída de Thiago Carpini no começo da segundona, o mote de sua coletiva de despedida foi a acusação de dirigentes atrapalhavam o andamento dos trabalhos. Anteriormente, nas duas administrações que antecederam ao atual Conselho de Administrações, sempre surgiam especulações de como a política atrapalhava o andamento do clube e do departamento de futebol.

Lógico, se analisarmos por um lado veremos que Ricardo Moisés é favorecido porque o patamar de comparação é muito baixo. Ele tira nota 5 em uma escola cuja média é 7, mas seus antecessores não passavam de nota 4.

Sei que ele fez reformas no Brinco de Ouro, alojamentos e instalações de um lugar que, na prática, não é mais do clube. Deveria sim pressionar por cumprimento integral da sentença por parte de Roberto Graziano. Repito, mas já comete um grande feito ao não atrapalhar.

Espera-se que no neste ano apareça uma faceta mais moderna de Ricardo Moisés. Que faça o clube dar um salto de qualidade. Porque nesta prova chamada futebol brasileiro, o nível de exigência sobe a cada dia. Atuação mediana uma hora não resolverá.

(Elias Aredes Junior)