Sanasa entra com processo por perdas e danos contra o Guarani. Justiça dá prazo para defesa

3
4.058 views

O departamento jurídico da Sociedade de Água e Abastecimento de Campinas (Sanasa) decidiu entrar no último dia 17 de janeiro com um pedido de processo por perdas e danos contra o Guarani e que foi designado para a 10ª Vara Cível, de responsabilidade do juiz Gabriel Baldi de Carvalho.

Na petição, na qual teve acesso a reportagem do Só Dérbi, a empresa de capital misto pede uma indenização de R$ 751.702,88. O processo está registrado sob o número 1001177-33.2020.8.26.0114. Não há esclarecimento sobre o motivo para o pedido de indenização por perdas e danos.

Na petição afirma que vai cumprir os preceitos determinados pelo Código de Processo Civil e oferecer um período para o clube campineiro apresentar a sua defesa. “Cite-se o réu para integrar a relação jurídico-processual (CPC, artigo 238) e oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigos 219 e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344) (…)”, disse o trecho da petição do juiz.

De acordo com o registro presente no sistema de tramitação da Justiça Cível, a carta foi encaminhada ao Guarani no dia 21 de janeiro.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas, o presidente do Guarani, Ricardo  Moisés afirmou que não foi notificado. “Não podemos comentar essa informação porque não fomos notificados. São ações desconhecidas do nosso departamento jurídico. E no caso da suposta ação sobre o valor penhorado da transferência do Davó não é possível porque os valores foram negociados diretamente ao Corinthians. O Guarani não foi notificado sobre ação nenhuma”, disse.


(Reportagem e Texto: Elias Aredes Junior- atualizado às 14h23)

3 Comentários

  1. Elias este site para desviar o foco da fantástica partida de ontem do seu time do coração, fica procurando noticias ruins sobre o Guarani, isto é jornalismo isento, tomem vergonha na cara.

  2. O que difere a Ponte Preta, o Elias do Guarani é a História.
    Os dois primeiros vieram do povão. Construíram suas histórias com mãos, suor, coração e lágrimas – tanto tristes como alegres.
    Não são filhos de pequena burguesia, que merecem todo o respeito, mas não construíram sua casa.
    Macaca é povão, é elite, e se Elias é pontepretano , parabéns a ele.
    Por que além de tudo é jornalista.
    E jornalista não precisa procurar muito para achar notícias ruins do Guarani.