Sem Graziano, Guarani tem corte de R$ 3,5 milhões na receita até março de 2019

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O Guarani terá redução de R$ 3,5 milhões na receita pelos próximos dez meses. Isso porque Roberto Graziano, responsável pela Magnum, empresa que arrematou o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, deixou de contribuir com R$ 350 mil mensais já a partir de junho e ficará sem fazer aporte aos cofres bugrinos pelos próximos dez meses.

O corte na verba é explicado pelo adiantamento realizado pelo grupo durante a campanha de acesso na Série C do Campeonato Brasileiro em 2016.

Desde que o principal patrimônio do Bugre foi vendido e um acordo foi feito – construção de arena multiuso, um novo Centro de Treinamento e participação em empreendimento imobiliário -, a parceira injetou R$ 80 milhões no clube. “Não podemos perder de vista esses números porque as antecipações serão descontadas dos 14% a quem temos direito no imóvel. O primeiro subsídio foi através da arrematação na Justiça Federal, em torno de R$ 50 milhões, além de pagamentos mensais de R$ 350 mil mensais e na Série C de 2016”, explicou, em entrevista à Rádio Central de Campinas.

O sonho da cogestão do futebol profissional, entretanto, não interfere na parceria entre Guarani e Magnum. Quem garante é o mandatário alviverde. “O Roberto Graziano é parceiro no projeto imobiliário e o futebol não tem relação nenhuma. Isso não impacta no nosso relacionamento. Aliás, sempre foi muito bom e continua sendo. O clube só tem a ganhar com isso”.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)

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