Situação de Cajá incomoda comissão técnica e divide diretoria sobre 2018

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O futuro de Renato Cajá é tão indefinido quanto a permanência da Ponte Preta na elite do futebol nacional. A Macaca segue brigando contra a zona de rebaixamento e sem a presença do camisa 10, contrato para comandar o meio-campo, mas que ficou mais tempo no departamento médico do que no campo.

Cajá sofreu com as mais diversas lesões na temporada: de muscular a tendinite no tornozelo. No início de setembro, poderia reforçar a equipe ainda comandada por Gilson Kleina, mas sentiu uma nova lesão na panturrilha e ficou afastado desde então. Eduardo Baptista chegou a ficar esperançoso de contar com o atleta, mas ficou apenas na promessa.

Cajá iniciou a transição antes do jogo contra o Cruzeiro há dez dias, mas ainda não se sente confortável para jogar – situação que deixou a comissão técnica incomodada. A esperança é de tê-lo no máximo na partida contra o Corinthians. Atuar nas últimas rodadas será fundamental para definição do futuro do jogador, que tem contrato até dezembro.

A situação divide a diretoria. Parte da alta cúpula entende que se recuperado Cajá ainda pode render e ser fundamental no projeto para o ano que vem. A montagem do elenco também passará pela avaliação da comissão técnica e Eduardo Baptista quer garantias de que o meia estará saudável para o ano que vem.

Ainda sem Cajá, a Ponte Preta enfrentará o Palmeiras na quinta-feira, às 20h, no Pacaembu, precisando da vitória para deixar a zona de rebaixamento. A Macaca não vence há duas rodadas: perdeu para o Cruzeiro e empatou com o Santos. A equipe alvinegra só obteve uma vitória como visitante na atual edição do Brasileirão.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

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