Sobre Guarani, Luciano Dias, terceirização e um artigo em falta no mundo do futebol: respeito

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Contratações ficaram em segundo plano no Guarani diante da proposta de terceirização do futebol e das categorias de base para a Magnum e Asa Aluminio, respectivamente. Se por um lado isso gera euforia por parte do torcedor bugrino, esperançoso por viver dias felizes em 2018, por outro transmite a impressão de que alguns funcionários cumprem um aviso prévio prolongado, como é o caso de Luciano Dias.

Atualmente responsável pelas contratações para a Série A-2, o dirigente remunerado não teve ainda esclarecida sua situação pelos componentes do Conselho de Administração.

Quando foi entrevistado pela Rádio Central na semana passada, o presidente Palmeron Mendes não deixou de emitir entusiasmo pela proposta de terceirização. “O Guarani está passando por um estudo amplo no departamento de futebol, não só amador quanto profissional. Estamos tratando uma forma de viabilizar uma cogestão no departamento de futebol, ela teria um investidor pesado que já nos ajuda há algum tempo e que passará, se aprovado pelo Conselho de Administração, Deliberativo e Assembleia de Sócios, passara a gerir o Guarani, é isso que vem acontecendo, estamos trabalhando forte neste sentido e entendo que é o mais viável para o Guarani voltar a ter um futebol competitivo”, declarou o presidente.

Como o acordo só teria validade a partir da série B do Brasileirão, algumas perguntas aparecem de imediato. Luciano Dias será demitido ou permanecerá com Roberto Graziano tomando o poder? Se permanecer, qual será sua função? Se já existe uma definição por que não há esclarecimento aos veículos de comunicação e à torcida? E se Luciano Dias não comungar de um pensamento parecido com o futuro controlador, qual será a solução?

São perguntas, simples, banais, mas que mereceriam resposta. Primeiro como demonstração de que o Guarani trilha o caminho da transparência e do profissionalismo, independente de um controlador externo do departamento de futebol.

Luciano Dias merece um voto de confiança publico por já ter um conquistado um acesso com o Guarani e ser um profissional reto, decente, probo e sem mácula neste mundo indecente do futebol. Seria antes de um sinal de respeito por parte da instituição.

(análise de Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. Não acho que falta respeito ao Luciano Dias. Quando uma mudança de gestão acontece numa empresa muitas vezes não se sabe ao certo o que será utilizado de capital humano e apenas depois de implantada a nova gestão é que se define isso. Se a idéia da terceirização é trazer uma profissionalização ao futebol, nada mais profissional do que esperar para tomar qualquer decisão sobre as pessoas. E se a decisão for a demissão, bem vindos ao capitalismo.

  2. As vezes acredito que é melhor não fazer nenhuma analise , do que fazê-la com o objetivo de tumultuar o ambiente . Parece que este foi o objetivo , ou seja tumultuar o ambiente .

  3. Não dá para contentar todo mundo, isto é fato! Se não analisa, criticam pq está sendo feito na surdina; se analisam, tumultuam o ambiente. Luciano Dias tem que fazer o trabalho dele e demonstrar competência se quiser ficar e, se mesmo assim não o quiserem, com certeza vão aparecer propostas para ele depois em outros clubes. Simples! Como o Conselho de Administração vai dizer algo ao Luciano Dias se a proposta de terceirização sequer foi aprovada?