Técnico do Guarani não teme pressão da Curuzú na terça: ‘Também pode nos favorecer’

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O técnico Marcelo Cabo definiu a equipe que vai enfrentar o Paysandu, na próxima terça-feira, no Estádio da Curuzú, pela 26ª rodada da Série B. Serão seis mudanças em relação ao jogo contra o Paraná, sendo quatro por opção da comissão técnica. O treinador concedeu entrevista exclusiva à reportagem após a atividade deste domingo no Brinco de Ouro.

Deixam a equipe Lenon, Léo Rigo, Richarlyson, Betinho, Gabriel Leite e Fumagalli. O time está escalado com Vagner; Kevin, Ewerton Páscoa, Diego Jussani e Salomão; Evandro e Baraka; Paulinho, Bruno Nazário e Rafael Silva; Eliandro. “Havia a necessidade de ter mudança para melhorar a performance. Mantemos a estrutura tática, mas com Baraka para dar uma proteção maior e continuar com uma equipe equilibrada”, justificou o treinador.

Diego Jussani ocupará a vaga de Léo Rigo que ficou abatido com a atuação diante do Paraná. Com Gabriel Leite e Fumagalli em baixa, a aposta para superar a ineficiência dos últimos jogos volta a ser Eliandro. O atacante não marca há quatro meses. “Dois gols em três jogos é uma média pequena e por isso optamos pelo Eliandro. Ele entrou bem no último jogo. É um atleta de permanência na área e terá uma linha atrás de muita movimentação”, explicou Cabo.

A partida contra o Paysandu será apenas o primeiro teste de Marcelo Cabo. Agora com o objetivo fixado na permanência, ele precisará de dois resultados convincentes – no próximo sábado a equipe enfrenta o Criciúma em Campinas, para continuar respaldo pelo presidente Palmeron.

“A falta de resultado traz uma pressão, mas precisamos tirar isso dos atletas. A gente precisa reverter esse quadro o mais rápido possível e só uma vitória vai nos dar essa tranquilidade. Temos trabalhado o lado psicológico dos jogadores para jogar com tranquilidade e leveza”, comentou o comandante bugrino.

Pressão, alias, é uma palavra que está no vocabulário do Estádio da Curuzú. Com o adversário também precisando vencer, a partida foi transferida para o caldeirão do Paysandu justamente com o objetivo de ter uma participação mais ativa da torcida paraense. “A pressão também pode nos favorecer. Eles exercem um ritmo muito grande nos dez primeiros minutos, então nossa ideia é resistir para depois equilibrar. Que essa pressão crie uma ansiedade neles e a gente consiga o resultado para chegar com tranquilidade em casa”, finalizou.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)