O assunto terceirização ainda paira sob dúvidas nos bastidores do Brinco de Ouro. A ideia de repassar o comando do departamento de futebol para uma instituição privada ainda não é unanimidade entre os sócios.
Ontem, durante a reunião do Conselho, o tema foi pouco debatido e deverá receber uma Assembleia exclusiva nos próximos meses. A reportagem do Só Dérbi ouviu três associados – que pediram anonimato -, para medir a aceitação do projeto dentro do clube.
Apesar do desejo da atual diretoria pela terceirização antes da Série B, o número de sócios que aprovam o projeto ainda é insuficiente. O ex-presidente Horley Senna, inclusive, teria iniciado uma discussão sobre os termos da primeira proposta da Magnum – uma das empresas interessadas. A principal preocupação seria em relação ao tempo de contrato. Informalmente, tem se falado em dez anos, mas os sócios querem um vínculo compatível com os mandatos dos presidentes.
Antes tratado com certo otimismo pelo presidente Palmeron Mendes Filho, o assunto terceirização já virou incógnita e, por isso, o Conselho de Administração quer convocar, o mais rápido possível, uma reunião para tratar sobre o tema e esclarecer todas as dúvidas. Porém, não está descartado adiar o projeto para o próximo ano.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)