Toda a torcida para Eli Carlos no jogo mais importante de sua vida

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Quando menos esperava ele chegou. Passos lentos e discretos, o olhar o meu rosto, eis que um sorriso foi aberto. Sentamos e juntos conversamos sobre aquilo que fazia a gente trocar ideia, seja no Facebook ou ao vivo: o futebol, o Cristianismo e a própria vida. Passamos uma tarde agradável.

Saí da conversa não só porque obtive as informações para realizar análises e reportagens, mas pelo fato de que pude rever uma pessoa do bem. Seu nome: Eli Carlos Pereira.

Encontrei o ex-técnico e jogador em outras oportunidades. Na Igreja do Nazareno Central ou em viagens pelo interior para cobrir Ponte Preta e Guarani, quando atuava pela Rádio Bandeirante.

Sabe o tipo de pessoa que impregna o ambiente de bondade?

Apesar da escassa convivência, deu para perceber que Eli Carlos é assim.

Afável, educado e com conhecimento absurdo de futebol. Não impõe nada a ninguém. Ouve, fica atento aos seus argumentos, discorda ou concorda com educação. E, por vezes, com sua fala mansa, não tem pudor em aconselhar. Não porque tenha o desejo de bisbilhotar na sua vida, e sim porque lhe quer bem. Seja parente, amigo ou desconhecido.

Eli Carlos é o representante de uma família interligada ao futebol. Ele foi atleta nos anos 1970, os irmãos Silas e Paulo Antonio seguiram a trilha. Em um ambiente contaminado pela vaidade, prepotência e arrogância, os três são espécies raras. Melhor: são seres humanos. Com aquilo que existe de melhor.

Hoje Eli Carlos trava uma batalha pela vida. Seus amigos e parentes torcem para que ele se recupere. Porque o mundo precisa de gente como Eli Carlos. Gente que se importa com o semelhante. Gente com desejo de fazer o bem. Gente que segue a Deus, mas busca no testemunho a sua plataforma para atrair novos discípulos. Deus te abençoe, Eli.

(artigo de autoria de Elias Aredes Junior)