Torcida da Ponte Preta quer a Sul-Americana. Flamengo já está lá. Continua sendo o melhor caminho?

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Apesar de conseguir a classificação á próxima fase da Copa do Brasil diante do Genus, a torcida da Ponte Preta sempre sonha em retornar a Copa Sul-Americana. Para isso, a equipe terá que ser desclassificada na próxima fase do torneio nacional. A expectativa fica por conta do seu adversário, que está entre Figueirense e Sampaio Côrrea, cujo confronto decisivo só será jogado no dia 06 de julho.

Até lá, a volta da Sul-Americana continuará em pauta nas arquibancadas. E por que o sonho? Além da sedução da competição internacional, a perspectiva de encarar times do mesmo quilate técnico e financeiro abre espaço para alcançar uma nova final e reviver a saga que culminou com 30 mil pessoas no Estádio do Pacaembu. Esta parte do roteiro só recebeu um novo adendo e atende pelo nome de Clube de Regatas Flamengo.

A explicação é simples: restam cinco vagas na competição continental. Dos times que terminaram na frente do Rubro-Negro no Campeonato Brasileiro do ano passado, Santos, Cruzeiro, Atlético-PR e Ponte Preta ainda podem ser eliminados na Copa do Brasil antes das oitavas de final. Mesmo assim, o Flamengo, no prática, já está com a a quinta vaga restante. A “qualificação” para a competição internacional ocorreu após a derrota para o Fortaleza por 2 a 1 em Volta Redonda, em jogo válido pela Copa do Brasil.

Digamos que tudo dê certo e Cruzeiro, Santos e Atlético Paranaense permaneçam na Copa do Brasil. Mesmo assim, a Macaca terá que encarar em algum momento da competição um oponente com R$ 170 milhões de cota de televisão, intensa cobertura da mídia e sem nenhum título de expressão em 2016. E que agora está melhor articulado nos bastidores após o restabelecimento de relações da diretoria com a CBF. Ou seja, a Copa Sul-Americana pode virar a tábua de salvação do rubro negro carioca.

Considero justa e legitima a escolha da torcida pontepretana em querer a Copa Sul-Americana. Mas o destino começa a traçar um trajeto mais pedregoso do que se imaginava.

(análise feita por Elias Aredes Junior)