Treinos abertos de Ponte Preta e Guarani cancelados: a comprovação da inabilidade e imaturidade dos dirigentes do futebol campineiro

2
864 views

Nos últimos seis anos, eu aponto a incompetência dos dirigentes do futebol de Campinas. A inabilidade para tomar medidas simples ou posturas combinadas com os nossos tempos. Um mínimo de padrão de gestão profissional capaz de proporcionar dinheiro e projeção para dois clubes centenários. Pois o cancelamento dos dois treinos abertos antes da realização do dérbi é a prova cabal da imaturidade, insensatez e falta de visão dos gabinetes do Brinco de Ouro e Majestoso.

Pouco importa saber se Palmeron Mendes Filho recusou-se a ceder o horário para o adversário. Ou que a culpa seja hipoteticamente de Abdalla. Não interessa saber se um ou outro não abriu mão do treino para fazer o seu no segundo turno. Ou que conversaram com a Polícia Militar. Consola muito pouco saber que o cancelamento partiu do Ministério Público. Desprezível verificar que teremos torcida única no Majestoso e no Brinco de Ouro nos dois turnos da Série B.

O foco principal está no básico: dirigentes adultos, vacinados, com anos e anos no mundo da bola são incapazes de sentarem e conversar sobre o mais prosaicos temas. Não tiveram sequer a imaginação de procurarem o poder publico para encontrarem outra alternativa. Exemplo prático: será que não existe nenhum estádio com o mínimo de capacidade em Campinas ou região para fazer o treino aberto, que nada mais é do que um congraçamento com o torcedor? Vou além: por que o Guarani não faz a atividade na quinta-feira e a Macaca na sexta-feira? Qual o motivo de tamanha ausência de visão e diplomacia?

O que temos é apenas troca de farpas, argumentos pueris e falta de capacidade de extrair dividendos econômicos de um jogo que será transmitido para o Brasil inteiro pela TV por assinatura e que vai envolver, no mínimo, 1 milhão dos 3,3 milhões de habitantes da Região Metropolitana de Campinas.

Se José Armando Abdalla e Palmeron Mendes não foram alertados sobre a total inabilidade para conduzir um tema tão simplório, é porque a pobreza de quadros diretivos é muito pior do que imaginávamos.

Que os jogadores entrem em campo e honrem as tradições de um jogo com a cara e o rosto da cidade de Campinas. Se dependermos dos dirigentes, o nosso destino será a pequenez. Eternamente.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

2 Comentários

  1. Está certo. Como vai pedir para a torcida ter respeito e educação, se o Bozó de terno, Horley, era um idiota travestido de dirigente que vivia a provocar diretamente o adversário, numa tentativa clara de disfarçar sua incompetência.
    Como vai pedir respeito, se um idiota travestido de locutor contratado pela diretoria provoca a torcida adversário, que causa um pequeno incêndio?
    Separem os animais para que eles não se mordam…