Três empates e nenhuma vitória: qual a vantagem obtida pelo Guarani?

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Eu posso adotar diversas visões para um único tema. O Guarani colheu empates contra Ponte Preta, Chapecoense e Tombense. O filme foi o mesmo: boa produção na etapa inicial e caiu de ponta a cabeça no segundo trecho do jogo. São três pontos somados. É bom ou ruim? Todos imaginam que deixou de ganhar quatro pontos nos últimos dois jogos o que lhe faria ficar nas primeiras posições da Série B.

A conjuntura faz todo mundo pensar que, sob a ótica da pontuação foi um péssimo negócio. Compensava mais somar uma vitória e duas derrotas porque pelo menos o time teria uma trunfo a mais no primeiro critério de desempate. Será ?

Vamos pensar.

Concordo que, se a vitória fosse conquistada no dérbi e o Guarani somasse duas derrotas para a Chape e Tombense talvez (talvez!) o clima não estivesse ruim porque teria vencido o principal rival.

Agora, imagine se tivesse perdido da Ponte Preta e da Chapecoense. Pare para pensar no clima horrível para buscar uma vitória contra o time mineiro. Fora de casa. Ou se perdesse da Ponte Preta e ganhasse da Chape e perdesse do Tombense. Estaríamos aqui dizendo que a equipe é irregular. Não convence.

Evidente que três empates seguidos não é salutar. O ideal seriam os 9 pontos ou sete pontos. Ou cinco pontos. Só que as igualdades deixam um clima de expectativa e o principal: dá um mínimo de tranquilidade para Bruno Pivetti trabalhar. Em uma competição tão disputada como a Série B, é um trunfo e tanto.

(Elias Aredes Junior como Thomaz Marostegan-Guarani F.C)