O final de 2018 e o começo de 2019 serviram de palco para o Guarani acelerar a montagem do elenco para o Campeonato Paulista e depois para Copa do Brasil er Série B do Campeonato Brasileiro. Se fosse escolher uma frase ou expressão para definir a linha de conduta da equipe cravaria o seguinte: um passo de cada vez.
Ausente da divisão de elite paulista por cinco edições, o Guarani será confrontado com um mundo novo. Em 2013, a competição tinha 20 equipes, em turno único e os quatro últimos eram rebaixados. Hoje, são 16 times, divididos em quatro chaves e com dois sendo enviados á Série A-2. Não dá para bobear. É preciso somar 12 ou 14 pontos o mais urgente possível para ficar mais tranquilo e sonhar com as quartas de final e também não ir pressionado para o dérbi na penúltima rodada.
A zaga formada por Diego Giaretta e Vitor Ramos certamente trará experiência e boa opção nas bolas aéreas em cobrança de escanteio e na liderança dos atletas mais jovens.
Contratar Thiago Ribeiro e Lucas Crispim, mais tarimbados e adaptados ao futebol brasileiro, pode servir de alicerce para a adaptação tanto de Fernando Viana quanto do armador Carlinhos, que recentemente estavam no exterior.
Pode dar tudo errado e o time cair de ponta a cabeça porque o futebol é maldoso e traiçoeiro. Só que seria delírio ignorar a providência de adotar a cautela. Dirigentes de futebol precisam ter os pés no chão. Sonhar? Deixa com a torcida.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
