Análise: é torcer para não cair

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O Guarani que entrou com campo contra o Brasil, em Pelotas na primeira rodada do returno, conseguiu ser o mais apático e menos criativo de todos.

Um jogo difícil de assistir. Tão difícil que chamar de futebol de várzea seria uma ofensa aos boleiros de final de semana.

O Guarani de ontem luta pra não cair. E se não melhorar, as chances de uma série C em 2018 são grandes.

A teimosia que reina pelos lados do Brinco de Ouro é difícil de entender. Os jogadores, mesmo com atuações pífias, só são substituídos em caso de suspensão ou lesão.

Alguns nomes já estão incomodando os torcedores há tempos, mas não vemos nem melhoras no futebol, nem perspectivas de mudanças.

O bugrino não aguenta mais essa situação. O bugrino cansou de fazer contas pra não rebaixar. O bugrino apoia, ajuda, leva o time nas costas sempre que é preciso.

 Mas ele não tem retorno nenhum. A relação não pode continuar sendo unilateral entre torcedor e time.

Contra o Santa Cruz, no próximo sábado, vamos torcer pela reação, e pela vitória, que não vem há um mês. Senão, é torcer pra não cair.

(análise de Isabella de Vito)