A vitória do Guarani sobre o Oeste teve dois personagens: o estreante goleiro Oliveira e a capacidade de reinvenção do técnico Umberto Louzer. O time ganha fôlego para a “decisão” da próxima segunda-feira, às 18h, contra o Coritiba. Novamente, a comissão técnica tira leite de pedra.
E, apesar do ambiente tumultuado nos bastidores e as dificuldades de montar um time estável, a competência prevalece. Não é pouco. Confira as notas:
GUARANI:
Oliveira – Duas ótimas defesas e muita tranquilidade. 7,5
Kevin – Melhorou de produção. Parece (parece!) que as trapalhadas ficaram no passado. 6,5
Éverton Alemão – Limitado, mas consciente. 6,0
Edson Silva – Teve dificuldades em algumas jogadas, mas saiu-se bem. 5,5
Pará – Não teve uma atuação de sonhos, mas não comprometeu. 5,0
Willian Oliveira – Um passe errado aqui, uma afobação acolá e assim vai na luta. 5,0
Ricardinho – Longe de seus melhores dias. 5,5
Denner – Demonstrou mobilidade em algumas jogadas. 6,0
Rafael Longuine – Movimentação interessante especialmente na hora de compactar para efetuar o toque de bola. 6,0
Rondinelly – Entrou para enfatizar a posse de bola. Deu certo. 5,5
Matheus Oliveira – Ainda não se encontrou. Mas tem tudo para melhorar. 5,0
Caíque – Não tem medo de cara feia e faz um bom trabalho de pivô. 5,5
Bruno Mendes – Está na seca de gols, é verdade. Mas não há como ignorar a sua volúpia em ajudar a equipe. 5,0
Gabriel Poveda – Entrou no final. Sem nota
Técnico: Umberto Louzer – Antes o time era veloz. Agora busca a valorização da posse de bola e a ocupação dos espaços. Isso não é feito de técnico boleirão, mas sim de profissional que estuda, vai para o campo e tenta extrair o máximo dos jogadores. 7,0
Oeste: Destaque para o meia Danielzinho que juntamente com Bruno Lopes foram responsáveis pelas jogadas mais perigosa dos anfitriões.
(notas de autoria de Elias Aredes Junior)