Ponte Preta, uma atuação de equipe intermediária e contra um candidato ao acesso. O que falta para lutar pelo acesso?

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Algumas vitórias são responsáveis por produzir alívio imediato. Não deixam certezas para o futuro. Pedem paciência ao torcedor para que as respostas apareçam no momento devido. Vencer o Amazonas por 3 a 0 e diante do seu torcedor produziu alívio na Ponte Preta e estancou o início de crise.

Vimos uma equipe melhor posicionada, com Dudu Vieira e Emerson Santos com bom poder de marcação, o que liberou Elvis para armar e encontrar nos atacantes. Matheus Régis comprova cada vez o acerto de sua contratação.

Movimentação, deslocamentos precisos para abrir espaço aos companheiros e a parceria com Gabriel Novaes, autor de dois gols. Não somente por balançar as redes. A qualidade técnica de Novaes poderá acrescentar a Macaca. Sem contar a pressão que será colocada sobre Jeh. Dodô como reserva abre possibilidade de contar com alguém capaz de modificar o panorama do jogo. É um alento.

As virtudes não podem apagar o essencial: a Ponte Preta teve uma típica atuação de equipe intermediária da classificação contra um adversário limitado e candidato ao rebaixamento.

A evolução foi clara. Evidente. Só que a ambição do acesso passa por um “algo a mais”. Hoje, Goias e Sport já conta com esse plus. Que precisará ser buscado. Sem falta.

(Elias Aredes Junior-com foto de Foto: Diogo Silva / Especial PontePress )