Fumagalli é um jogador que gera controvérsia e polêmica no Guarani. Torcedores doentes por seu futebol consideram o camisa 10 fundamental nas vitórias. Outros apontam sua má forma física, queda de rendimento nos minutos finais e falta de eficiência nas horas decisivas. Por enquanto, a matemática é uma aliada do jogador de 37 anos.
O Só Dérbi pesquisou as partidas disputadas pelo Guarani na terceirona desde 2013. Nestes 63 duelos, em oito oportunidades, o atleta bugrino não vestiu a camisa 10 ou foi colocado no banco de reservas.
Ao verificar os seis jogos de 2013 e outros dois de 2014, o saldo sem Fumagalli é de duas vitórias, cinco empates e uma derrota, aproveitamento de 45,83%. Sob o comando de Tarcisio Pugliese, em duas oportunidades, Fumagalli foi acionado a partir do banco de reservas. A primeira foi na vitória sobre o Mogi Mirim por 1 a 0, em que ele entrou aos 10 minutos do segundo tempo e no empate sem gols contra o Grêmio Barueri, cuja entrada ocorreu aos 31 minutos do segundo tempo.
Nos jogos com a presença do camisa 10, o saldo é superior, com 20 vitórias, 24 empates e 11 derrotas na Série C, um aproveitamento de 50,90%. Ao somar os dois cenários, o percentual fica em 50,26% dos pontos disputados.
De acordo com a matemática, o recado é claro: sem ele, o quadro pode piorar. Muito.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)