Dérbis que não saem da mente do torcedor pontepretano

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O maior clássico do interior paulista tem muita história para contar. O dérbi campineiro é uma fábrica de vilões e de heróis. Gente capaz de se eternizar na mente dos torcedores. Com a Ponte Preta não é diferente. Nem deveria ser. O Só Dérbi recorda neste post cinco vitórias da Macaca contra o seu principal rival. Sim, apesar de alguns negarem, o Guarani ainda continua no radar do Majestoso.

Antes que as reclamações apareçam a lista vai contemplar os jogos que, de um jeito ou de outro, o jornalista responsável pelo levantamento acompanhou. Confira:

1- Ponte Preta 3 x 2 Guarani (05/08/1981-Campeonato Paulista)- Era um jogo válido pelo primeiro turno do Paulistão. O vencedor estaria automaticamente classificado para a decisão. Com gols de Osvaldo, Serginho e Odirlei, a Macaca fez história e venceu o dérbi mais importante do Século 20.

2- Guarani 2 x 2 Ponte Preta ( 08/05/1994- Campeonato Paulista)- Este jogo resumiu a força da Macaca. Apesar das dificuldades financeiras e a disparidade técnica em relação ao rival, o time reagiu após perder por 2 a 0 e por muito pouco não fez o gol da vitória.

3- Guarani 2 x 4 Ponte Preta (28/10/2002- Campeonato Brasileiro)- O jogo foi na segunda-feira, dia posterior a eleição presidencial. A Macaca vinha de um tabu de 15 anos sem bater o rival. Saiu perdendo por 2 a 0. Com atuações soberbas de Lucas, Piá e Basílio, a Macaca fez quatro gols, virou o placar e respirou aliviada pelo fim do tabu.

4- Guarani 1 x 3 Ponte Preta ( 11/10/2003- Campeonato Brasileiro) – O ano de 2003 foi marcado pelo ano da superação da Macaca. Salários atrasados e problemas administrativos não impediram a permanência na divisão de elite. Como cereja do bolo, um triunfo no Brinco de Ouro e com três gols do atacante Dario Gigena. Virou ídolo eterno.

5- Guarani 0 x 3 Ponte Preta (15/10/2011- Série B do Campeonato Brasileiro): Sob o comando de Gilson Kleina no banco de reservas e com um time ajeitado e destemido, a Macaca arrebentou com o oponente com dois gols de Renato Cajá e outro de Ricardo Jesus. Era sinal de que o acesso era uma questão de tempo.

(texto, pesquisa e reportagem: Elias Aredes Junior)