A Ponte Preta faturou quatro pontos contra o provável campeão da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogou uma partida consistente. Ficou próxima da vitória. Com razão, Gilson Kleina celebrou o rendimento da sua equipe. Como também o torcedor pontepretano não pode reclamar dos 180 minutos contra o principal rival. Uma vitória em um Brinco de Ouro lotado com torcida única e um empate sem gols em que poderá colocar na conta da arbitragem, pois o pênalti cometido por Ferreira sobre André Luiz foi admitido pelo próprio zagueiro. Diante do CSA, integrante do grupo de classificação, fez outra partida de gente grande.
Seria simplista em admitir que o sucesso da Ponte Preta nestes embates surgiu pelo fato de que teve o contra-ataque a sua disposição, assim como no triunfo contra o Paysandu. É uma meia verdade. Este mesmo espaço esteve oferecido contra Sampaio Correa e CRB em jogos na casa do adversário e a consequência amarga foi a derrota, assim como diante do Boa Esporte.
O fato é que este atual grupo da Macaca é um elenco que cresce nos grandes jogos. A parte emocional é acionada de modo mais aguçado e a superação entra em campo.
Qual o desafio de Gilson Kleina? É incutir este clima de decisão nos jogos aparentemente “inofensivos” contra São Bento, na sexta, e diante do Boa Esporte, no dia 06 de novembro.
Se a Ponte Preta ultrapassar estas pequenas pedras, alcançar o pico da montanha pode ficar mais crível.
(análise feita por Elias Aredes Junior)