Seis, quatro, três ou apenas um ponto contra Fla e América-MG. Uma semana para definir o destino da Ponte Preta no Brasileirão

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Times vitoriosos e especialistas em cravar seu nome na história vivem instantes emblemáticos. Estabelecem objetivos e surpreendem quando ultrapassam o sonho delineado. A Ponte Preta iniciará um périodo de sete dias que poderá ser um divisor de águas. Os jogos contra o Flamengo e América Mineiro podem fazer com que a participação na Libertadores de 2017 deixe de ser especulação e passe a ser algo palpável e real.

Se conquistar seis pontos na quarta-feira em Cariacica e uma nova vitória no Majestoso no dia 11 de setembro é bem provável que esteja próximo ou até dentro do grupo de classificação para a Copa Libertadores. No ano passado, após 24 rodadas, o Flamengo tinha 38 pontos e encontrava-se na quarta posição. Em 2014, após 24 jogos, o Atlético Mineiro estava na quarta colocação com 40 pontos e ganhava nos critérios de desempate do quinto colocado, o Grêmio. Ou seja, ganhar os seis pontos dará credencial para que a Macaca, na pior das hipóteses, fique com o sonho da Libertadores embalado no coração.

Também não seria péssimo negócio um empate com o rubro negro e uma vitória diante do time Mineiro, pois continuaria na órbitra dos ponteiros e ainda com a meta de entrar no rol dos clubes médios classificados para Libertadores desde 2003, inicio de disputa da fórmula dos pontos corridos. Até agora os responsáveis por quebrarem a rotina foram São Caetano, Atlético Paranaense, Goiás e Paraná. Com uma derrota e três pontos no domingo, a sensação será apenas do dever cumprido e de ter testemunhado um acontecimento normal para o mundo da bola. Para desequilibrar e fazer história, não basta ser normal. A Ponte Preta tem dever de surpreender.

E se acontecer o pior? Ou seja, uma derrota para o Flamengo e um empate ou derrota para o América. Ou a somatória de dois pontos nos próximos 180 minutos. Neste caso, o projeto de permanência na divisão de elite não fica ameaçado e por outro lado será preciso remar novamente para chegar nas proximidades da região principal da classificação.

De um jeito ou de outro, não há como fugir da constatação: a Ponte Preta vai encarar a sua hora da verdade e entender o que  deseja no Brasileirão.

(análise feita por Elias Aredes Junior)