Algumas coisas precisam ser ditas antes da largada da gestão de Mazola Junior na Ponte Preta. Estabelecer uma linha de trabalho para que, antes de qualquer ponto, o torcedor seja beneficiado, com a descrição dos seus erros e acertos. Sem medo de apontar os problemas.
Uma máxima diz que jornalista não tem amigo. Não tem mesmo. O interesse do público e seu compromisso em fornecer subsídios a opinião pública deve servir de parâmetro da sua conduta.
Mazola Junior é campineiro. Conviveu no mundo da bola e na Ponte Preta. Por mérito seu, respirou futebol e com isso alcançou seus objetivos pessoais e profissionais.
Só que agora, todos nós, cronistas esportivos campineiros, temos uma missão: separar o homem do profissional.
Tenho pouquíssimos amigos no futebol. Ou gente que gozo de boa relação. Amigo, amigo, tenho apenas um: Oswaldo Alvarez, o Vadão. E nas oportunidades em que treinou o Guarani e a Ponte Preta exerci o meu espírito critico e sei que ele ficou contrariado com muitas análises e criticas. Homem maduro que é, soube entender aquilo que era minha função.
Não conheço Mazola Junior. Não privo de sua amizade. Mas sei que muitos na imprensa esportiva gozam e privam de seu contato.
Isso pouco importa ao distinto público. Devemos fornecer independência, criticidade e acompanhamento sistemático do seu trabalho.
Entre o interesse do torcedor da Ponte Preta e a amizade, o primeiro deve prevalecer. Que todos entendam um conceito simples e direto.
(análise feita por Elias Aredes Junior)