Esqueçam por um instante as declarações do goleiro Giovanni. Já foi devidamente criticado por suas declarações. A pergunta que fica é única: o Guarani faz boa campanha? Dá pistas de que poderá brigar pelo acesso? A resposta é negativa.
Vamos embarcar o bonde da história. No ano passado, o Guarani tinha seis pontos. Mas com duas vitórias e três derrotas. Ou seja, tinha instrumentos para vencer no critério de desempate. Terminou na nona posição com 54 pontos. Só que logo abaixo existiam o Juventude com cinco pontos e o Boa Esporte sem nenhum ponto ganho. Lógico que outros concorrentes na época com cinco e seis pontos, caso de Brasil de Pelotas e CRB conseguiram se salvar. Mas sempre olharam para parte debaixo da tabela.
Em 2017, após cinco rodadas, o Guarani tinha nove pontos. Estava no grupo de classificação é verdade. Caiu de produção. Tanto que Vadão foi demitido. Mas a largada foi fundamental para somar 44 pontos e ficar na divisão de elite.
E hoje? Estamos prestes a terminar a quinta rodada e o torcedor bugrino faz as contas. Para ficar fora da zona do rebaixamento, o time precisa torcer para que o São Bento seja derrotado pelo Oeste, que o Operário sofra novo revés para o Botafogo-SP e que o Vitória no máximo empate com o Atlético-GO no domingo.
Moral da história: quando você precisa tirar a calculadora da gaveta é porque algo não vai nada bem. Que a história seja alterada a partir do confronto com o Brasil de Pelotas.
(Elias Aredes Junior)