Apesar de escanteado na escolha do novo técnico e do diretor de futebol remunerado, o futuro presidente do Guarani, Ricardo Moisés, afirmou a reportagem do Só Dérbi que utiizará o tempo de mandato no comando do Conselho de Administração não só para buscar a recuperação do clube no gramado, como para desanuviar o clima tenso no clube. E um dos passos será buscar uma reaproximação com o empresário de futebol Nenê Zini e também com o empresário Roberto Graziano.
Na sua visão, não há espaço para divergências e brigas internas. “O momento é de dificuldade e a gente tem que esquecer vaidade e quem estiver disposto a ajudar e se formos atrás desses parceiros que estão a fim de ajudar e somar forças para tirar o Guarani desta situação. Toda ajuda é importante, especialmente destas duas pessoas”, disse Ricardo Moisés. “Posso falar e conversar com o Nenê. Não tenho problema nenhum com ele”, completou.
Procurado pela reportagem do Só Dérbi sobre o tema, Nenê Zini encaminhou a seguinte resposta: “Sempre estive pronto e disposto a ajudar, desde que estivesse ao meu alcance e que quisessem o meu apoio.
No ano passado, quando montei o time da A2 e teve o acesso e foi campeão, tinha uma filosofia e pela primeira vez depois de anos o Guarani começou a pensar em Futebol”, disse Zini.
Para ele, é preciso recordar a história. “Infelizmente por vaidade e outros interesses, todo este processo foi interrompido. Hoje o Guarani padece de seus erros. Se não tivesse havido essa interrupção a história do Guarani seria outra e, bem provavelmente, estaríamos disputando a Série A do Campeonato Brasileiro”, completou.
Roberto Graziano foi procurado, mas não enviou resposta até o fechamento deste texto.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)