O Guarani está fora da Copa do Brasil de 2020. Apesar de subir dois degraus no ranking da CBF não somou pontos suficientes para viabilizar sua participação na competição. Joga-se no lixo a oportunidade de acumular receita. Não podemos esquecer que a cada etapa ultrapassada, a entidade máxima do futebol paga o clube classificado em questão de horas. Seria um belo negócio para um clube como o Guarani, combalido em suas finanças.
Em qualquer clube decente e planejado, a prioridade máxima seria voltar a competição que é uma vitrine. Sinto dizer ao torcedor bugrino que tal realidade vai demorar para acontecer se o quadro atual for mantido.
Por que? Pelas diretrizes estabelecidas. A cada entrevista do técnico Thiago Carpini e do presidente do Conselho de Administração, Ricardo Moisés, a palavra de ordem é manutenção no Paulistão e na Série B do Brasileirão e se possivel conquistar algo a mais. Não seria mais salutar mudar o discurso?
Exemplo prático: porque o Guarani não planeja disputar com afinco a conquista do título do interior? O vencedor da competição assegura participação na Copa do Brasil do ano seguinte.
Pode ser uma competição com valor simbólico reduzido, mas para o Guarani seria a salvação da lavoura: incrementaria a autoestima do torcedor e de quebra iria assegurar um calendário mais robusto para 2021.
Isso só acontecerá se todos saírem da mesmice e deixarem de se contentar com um rendimento médio no gramado. Aguardemos.
(Elias Aredes Junior)