Sobre Ponte Preta, Tiãozinho, Pedro Maciel e uma pergunta: será que a política é conduzida de modo coerente?

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Após o encerramento da entrevista com Tiãozinho no portal Só Derbi, este colunista separou alguns trechos para análise e que serão exibidos no Brasil Esporte Clube da próxima segunda-feira, na Rádio Brasil e com apresentação de Prado Junior.

Uma parte chamou minha atenção. Foi quando pedi que ele analisasse os artigos publicados neste espaço pelo vice-presidente do Conselho Deliberativo, Pedro Maciel Neto, em que existe um pedido para que o atual mandatário saia de cena para construção de um novo pacto político na Macaca.

Talvez tenha sido o único momento que o presidente pontepretano saiu do prumo. Visivelmente irritado, deu o recado: era o advogado que deveria puxar a fila e renunciar a sua cadeira no CD. E reforçou, apesar de que maneira indireta, que Abdalla venceu e rompeu o pacto politico traçado na sua eleição.

Trocas de farpas à parte, afirmo sem medo de errar que infelizmente as brigas políticas estão longe de acabar. Para Tiãozinho, o debate deveria ser travado dentro do Conselho Deliberativo, longe da vista de todos da opinião pública, pois os encontros não são abertos a imprensa.

Para o bem da Ponte Preta, todos os personagens deveriam buscar a paz. O torcedor pontepretano está cansado de assistir ano após ano os planos, sonhos e desejos irem por água abaixo em virtude de brigas pessoais.

Sem querer culpar Tiãozinho e o próprio Sérgio Carnielli, mas o fato é que a lista de dissidentes não para de crescer. Gustavo Valio, José Armando Abdalla Junior, Márcio Della Volpe, Miguel Di Ciurcio, Marco Antonio Eberlim, Marcos Garcia Costa, Nivaldo Baldo. A lista de desafetos parece infinita.

E parecem que não vão se importar se Pedro Maciel for colocado na lista. Cá para nós: será que esse é o jeito certo de fazer política clubistica? Fica a reflexão.

(Elias Aredes Junior)