A renovação de Marcelo, o interesse em Bruno Reis e Karl e o desafio no Guarani de montar uma equipe competitiva e com variação

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Montar uma equipe equivale a encarar um quebra cabeça de 5 mil peças. Não basta qualidade.  Características que se complementem e possam oferecer opções ao treinador é essencial.

Já é liquido e certo que o Guarani fará 50 partidas até novembro, se contarmos Paulistão e Série B. Não dá para desperdiçar energia. Acertar no alvo é o lema. Nas ultimas horas, três jogadores entraram na arena de debates dos torcedores do alviverde. Por sinal são três volantes: Karl, com passagem no Parana; Bruno Reis, que despertou o interesse no Brinco de Ouro após atuar pela Ponte Preta. E Marcelo, de contrato renovado.

Digamos que tudo dê certo e Allan Aal conte com os três.

No primeiro caso, o portifólio bugrino contaria com um jogador com capacidade para atuar de camisa cinco e em outras oportunidades como segundo volante e em uma emergência defensiva, até na armação. Não é brilhante tecnicamente, mas acrescentaria no cotidiano de treinamentos e na busca de alternativas para o banco de reservas.

Com Bruno Reis – ou Indio, seu apelido na época de Operário (PR)- a segurança seria de incrementar a  marcação. Sabe aquele volante que entra para segurar resultado? Sem desprezar sua versatilidade na bola área tanto defensiva como ofensiva.

E Marcelo? Má vontade prevalecia entre os torcedores em boa parte da arquibancada. O desejo? Que ele estivesse fora. Felipe Conceição recuperou o jogador. Seu passe com índice de acerto e a ousadia para chegar ao campo de ataque foram preciosos para ocupar o espaço muitas vezes deixado por Bruno Silva.

Não é questão de escolher um ou outro jogador. É apostar em variedade de características. Ou seja, o melhor é contar com todos do que depender um salvador da pátria.

(Elias Aredes Junior)