Inquieto por natureza, o jornalista Irlan Simões nunca engoliu a tese de que o clube empresa era a salvação do futebol brasileiro. Até que encontrou profissionais de academia e da comunicação que comungavam da mesma tese.
Foi o estopim para o surgimento do livro “Clube-Empresa- Abordagens Críticas Globais às Sociedades Anônimas do Futebol”.
A obra de 364 páginas traz uma série de depoimentos e análises de jornalistas e estudiosos de diversas partes do mundo. Nos textos, com argumentos e dados, os especialistas descontroem todos os mantras de defesa do Clube Empresa e utilizando alguns exemplo, como a do Belenenses, cuja transformação levou o time a se divorciar dos controladores. A torcida fundou um novo clube para reiniciar sua trajetória a partir das divisões inferiores portuguesas.
Em relação ao desejo reinante em alas de Ponte Preta e Guarani para transformarem suas marcas em empresas, Simões dá o alerta. “Quem está sugerindo que tais agremiações virem empresas é porque está se preparando para virar proprietário desses clubes”, disse Simões.
Confira o papo logo abaixo: