Antes da realização da reunião do Conselho Deliberativo para discussão e aprovação do balanço financeiro, um das expectativas era a descoberta dos percentuais de participação da Ponte Ponte Preta do goleiro Ivan.
Afinal, o presidente Sebastião Arcanjo, Tiãozinho, nunca escondeu que o arqueiro era um dos ativos mais preciosos da Macaca.
Interessante é que, apesar de ser rápido e ácido nas redes sociais para cobrar e pressionar a atual diretoria da Ponte Preta, o ex-vice presidente Giovanni Di Marzio adotou passo de tartaruga no Conselho Deliberativo. Fez a arguição após a realização da votação do balanço financeiro.
Infelizmente, por que se fizesse a intervenção antes, Di Marzio poderia colaborar para o debate e antes da votação da peça orçamentária. Subsídios seriam fornecidos.
A frase “antes tarde do que nunca” pode ser utilizada.
Na resposta as indagações, o presidente Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, afirmou em alto e bom som que boa parte do valor de mercado do goleiro Ivan já está comprometido.
Por que?
A explicação está em uma operação feita por outras diretorias e que tem o nome de mutuo.
Funciona assim: em diversas ocasiões, a Ponte Preta precisou recorrer a empréstimos para pagar seus compromissos e em troca assegurou que o dinheiro seria pago assim que ocorresse a venda do atleta. Mesmo assim, Tiãozinho admitiu que vender o goleiro Ivan é fundamental para colocar as contas em dia. Resta saber se, aquilo que for sobrar vai gerar satisfação aos cofres pontepretanos.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)