A derrota para o Corinthians no Brinco de Ouro não foi usina de péssimas noticias ao Guarani. Régis foi uma grata surpresa. Com a camisa 78 nas costas, o amrmador ditou o ritmo de jogo, criou oportunidades, buscou ser protagonista e deu esperança de que pode fazer a diferença na Série B.
A tendência é admitida pelo próprio treinador bugrino Allan Aal. “Até na questão física ele acabou surpreendendo, já que vinha de um período de inatividade. Jogou no limite, deu uma dinâmica. Isso que a gente espera dele. É um jogador que vai nos ajudar muito, tenho certeza”, disse.
Tal cenário merece um elogio direcionado ao comandante do departamento de futebol profissional, Michel Alves.
O perfil definido é claro: contratar um jogador de bom potencial técnico, capaz de decidir jogos mas que esteja em baixa no mercado e na sequência construir uma conjuntura favorável para sua reabilitação.
Régis teve passagens por Bahia, Palmeiras e a sua estadia no Cruzeiro foi uma decepção. Em conjuntura diferente não seria contratado. Potencial técnico de nível de Série A. A oportunidade surgiu e o Guarani fez bem.
Idêntico cenário vivido por Lucas Crispim. Revelado pelo Santos, Crispim teve passagens apagadas por Vasco e Joinville e foi devolvido ao Santos, que lhe encaminhou ao São Bento de Sorocaba. Teve produção satisfatória e foi vislumbrado pelo Guarani.
Após sofrer uma lesão no tendão e ficar seis meses em recuperação teve uma produção muito boa na Série B e foi contratado pelo Fortaleza.
Certamente a aposta do Guarani é para construção de novo final feliz com Régis. Tomara que seja exitoso.
(Elias Aredes Junior)