Análise: quando ocorrerá a troca do “eu” pelo “nós” na Ponte Preta?

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A história não muda. De tempos em tempos, o fenômeno ressurge na Ponte Preta. O personagem aparece de onde menos se espera. Todos esperam por um milagre.

No passado, os torcedores depositaram as esperanças no banco de reservas. Otacilio Pires de Camargo era tão endeusado que chegou a ser abastecido por um grupo de fãs, os cilinistas. Ninguém podia ser maior do que ele. Ninguém.

Lauro Moraes  usufruiu desse status. Político da Arena na década de 1970, foi homenageado e ovacionado nas suas gestões. Era ele e mais ninguém.

O tempo passou e o vicio não saiu das mentes. Márcio Della Volpe tem seu séquito de seguidores graças ao vice-campeonato na Sul-Americana. Assim como Gilson Kleina e Guto Ferreira. Kleinistas de um lado; gutistas de outro.

Vira e mexe, os defensores do presidente de honra, Sérgio Carnielli dão as caras, assim como também os fãs de personalidades que já passaram pela agremiação, como Marco Antonio Eberlin.

Perceberam? Independente do tempo e da época, uma única pessoa tem a cura de todos os males.

Viaje na história da Ponte Preta. Relembre que o estádio foi construído pelas mãos de milhares e milhares de pessoas; que caravanas entraram para a história ao percorrerem a maior parte do mapa do estado de São Paulo e do Brasil. Verifique que o futebol em 2011, em 2011 foi conduzido montado por três pessoas: Márcio Della Volpe, Miguel Di Ciurcio e Niquinho Martins. Resultado: quartas de final do Paulistão e acesso na Série B. Não valeu a pena?

Vou ficar nestas passagens. São suficientes para comprovar de como o trabalho conjunto fez e faz diferença na Ponte Preta. Fica a pergunta: o que precisa acontecer para todas as alas trocarem o “eu” pelo “nós” no cotidiano da Ponte Preta? Fica a resposta para você.

(Elias Aredes Junior)