A Ponte Preta é a sua torcida. O Majestoso é prova material e eterna dessa paixão.
O clube é representante máximo cultural e da resistência dos excluídos da cidade.
Muito além das quatro linhas a, Macaca -felizmente- é mais que um clube de futebol.
E o torcedor precisa resgatar na alma a identidade que transcende o campo.
Sabemos que a empolgação -querendo ou não- vem do campo.
Está difícil achar motivos para sorrir…
Mas a verdade é que a A A Ponte Preta não precisa de dinheiro, mas de pessoas.
Pessoas que amam o clube e querem o seu melhor.
Gente que conheça sua história e se orgulhe dela e não se vanglorie de feitos pessoais…
Sergio Carnielli foi importante para o clube.
Proporcionou dinheiro tão necessário em momento delicadíssimo em meados dos anos 1990.
Mas suas vaidades e falta de transparência deixaram o torcedor ressabiado com o rumo que ele queria dar ao clube.
Seus indicados que são os principais críticos da atual gestão, tiveram em mãos o maior orçamento da história do clube e conseguiram rebaixar o clube gerando ônus moral, financeiro, técnico que repercutem até os dias de hoje.
Ou seja, dinheiro teve e foi muito mal administrado, para dizer o mínimo.
A Ponte Preta precisa ser amada por quem a comanda.
Não podemos aceitar a voltar para década de 1990 com uma dívida 100 vezes maior e com menos perspectivas que aqueles anos sombrios…
Os resultados do campo é reflexo do que acontece na administração.
A falta de diálogo entre situação e oposição é coisa mesquinha e precisa acabar antes que acabem com o clube.
(André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)