Guarani: é preciso esperar por Régis. E o caminho para sonhar com algo maior. Ou não?

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Um recado preliminar: o artigo não é em tom de cobrança. O caminho é pela incredulidade, dúvida, lamento mesmo.

Nestas idas e vindas do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro está na hora de perguntar de novo: o que acontece com o futebol de Régis? Por que o seu rendimento não é tão brilhante como na primeira passagem?

Questão física?

Técnica?

Emocional?

Não sabemos. Só dá para saber que caminhamos para a reta final do primeiro turno e nada aparece para nutrir a esperança do torcedor bugrino.

Fizemos artigo anterior sobre o tema. Por que a necessidade de retoma-lo? Por que em boa fase e com bom rendimento físico, Régis é decisivo. Para o nível da Série B, ele é único para colocar qualquer companheiro na cara do gol. Ganha jogo. Acumula pontos.

Na comparação geral, em 13 jogos, o camisa 78 jogou muito bem contra o Avaí e teve bom rendimento na etapa inicial do dérbi. Nos jogos restantes, teve brilho, lances bonitos, mas muito longe daquilo que pode exibir.

Umberto Louzer escala o jogador para entrar durante o jogo. Mas eu, você, todos os envolvidos no cotidiano do Guarani sabemos que Régis pode muito mais. Se ele subir de produção, o Guarani sai de coadjuvante para postulante. Receita: insistir com o jogador. Sem cessar. Vale a aposta.

(Elias Aredes Junior com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)