Sempre afirmei que o possível acesso do Guarani terá como responsável, o técnico Umberto Louzer, juntamente com jogadores, comissão técnica e os executivos de futebol que passaram por lá, Rodrigo Pastana e Lucas Drubscky. A cada dia e momento reforço minha convicção de que os dirigentes estatutários são coadjuvantes neste processo.
Claro que em caso de fracasso, a responsabilidade também será de Louzer. Agora, vejam como a oportunidade surgiu para os defensores (ou torcedores) dos dirigentes e ninguém se pronunciou.
Veja: nas últimas quatro partidas, o Guarani oscilou. Disputou 12 pontos e ganhou quatro. Derrotas para CRB e Vitória (BA), empate com Vila Nova e vitória sobre o Novorizontino. Não foi apenas a equipe que oscilou na pontuação. O desempenho ficou aquèm do desejado.
Pergunto: quem apareceu neste período para defender o trabalho de Umberto Louzer? Quem sentou na cadeira da Sala de Imprensa e reforçou a confiança no trabalho do técnico bugrino? Ora, o raciocínio é lógico: se os dirigentes estatutários são tão participantes no Departamento de Futebol, porque eles não aparecem para acalmar uma parte da torcida que está nitidamente aflita e com receio de que vá por água abaixo?
Não querendo ser indelicado, mas aparecer na foto tirada no vestiário após cada vitória é fácil. Considero que o dirigente diferenciado põe a cara para bater.
Exemplo prático: acompanhem os trabalhos de Grêmio e Internacional, protagonistas de uma ferrenha rivalidade e vejam como são as entrevistas coletivas. Sempre o técnico e um dirigente para dar satisfações ao torcedor.
Se o Guarani quer realmente disputar a primeira divisão deveria mirar nos bons exemplos. Querer apenas o bônus não resolve. Só piora a situação.
(Elias Aredes Junior-Arquivo Guarani F.C)