Posições na classificação geral não traduzem o estado de espírito de uma equipe dentro do gramado. O Guarani é lanterna. Tem chances de disputar a Série C do Campeonato Brasileiro em 2025. O Conselho de Administração ainda sofre severas críticas de torcedores. Só que após a vitória por 4 a 0 sobre a Chapecoense, na Arena Condá, algo retorna ao cotidiano bugrino: esperança.
Antes de vencer Vila Nova e Chapecoense, o torcedor acompanhava a Série B como um rito de passagem. Era entrar em campo arrastado e a queda seria consumada. Tanto que até bem pouco tempo atrás o temor de muitos torcedores bugrinos era de que o ponto final fosse dado no dérbi do segundo turno.
Em questão de dias tudo mudou.
Allan Aal trocou as constantes transições e o desgaste físico por um time mais compactado, que valoriza o toque de bola e com energia para brigar por cada pedaço do gramado
É preciso contextualizar algo essencial: a Chapecoense tem um time limitadissimo e que, mesmo assim, quase inaugurou o placar nos minutos iniciais, ao aproveitar uma falha da zaga bugrina.
Ou seja, a vitória dá alento. Motiva. Mas existem muitos detalhes para serem corrigidos. É hora de comemorar, sim, mas também de aprimorar. Para que a reação não vire miragem.
(Elias Aredes Junior-Foto Associação Chapecoense de Futebol-Divulgação)