O torcedor do Guarani precisa viver o aqui e agora. E torcer por um futuro redentor

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Toma medida correta o técnico Allan Aal ao escalonar a campanha do Guarani. É jogo a jogo. Não dá para fazer projeções em médio e longo prazo em virtude da dinâmica do campeonato. Explico: se levarmos em conta o retrospecto das edições por pontos corridos, serão necessários 44 pontos para sair do Z4. Essa é a previsão normal. Só que no ano passado, a Chapecoense escapou com 40 pontos. Então, um pouco de calma não faz mal a ninguém.

Sair do sufoco é como ficar diante de um quebra-cabeça. As peças precisam ser encaixadas de modo preciso, sem pressa. Todos precisam ajudar. Tem razão a torcida bugrina ao reclamar por reforços. Está correta em exigir uma postura agressiva no mercado por parte de Rodrigo Pastana.

Inconveniente, o jornalista precisa questionar: quem toparia jogar em uma equipe na lanterna na Série B enquanto três dos concorrentes do mesmo estado (Mirassol, Novorizontino e Santos) estão na zona de classificação? Coloco esse assunto na berlinda para mostrar que tudo no futebol é complexo e, por vezes, contraditório.

Solução? O torcedor do Guarani precisa viver o hoje. Apoiar com aquilo que tem à disposição, cobrar quem merece (no caso, os dirigentes) e ocupar as arquibancadas do estádio Brinco de Ouro.

Não há como saber o futuro. É possível interferir no presente. O time do Guarani é limitado. Mas quem sabe o peso da camisa vai aparecer nesta hora tão necessária.

(Elias Aredes Junior-com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)