A Ponte Preta ainda faz reflexão sobre o desempenho deficitário na estreia contra o Oeste, sábado, em Itápolis. Equipe sem poder de criação, jogadores nervosos e um posicionamento que passa muito longe do ideal já ligou o sinal de alerta. Primeira rodada? Pois é.
Fica a pergunta: quem é o culpado? A fatura deveria ser dividida. O técnico é culpado por não ter encontrado um esquema tático capaz de suprir a ausência de um armador clássico. Faltou coragem também ao comandante de montar um esquema mais retrancado, condizente com o momento de carência no elenco.
E a diretoria? A torcida elegeu os cartolas como culpados pela fase de desconfiança. Contratou jogadores de qualidade técnica duvidosa e encampou um discurso de que era possível buscar o título. Talvez a análise deveria ser conduzida por outro cenário. O que faltou foi comunicação e clareza na conversa com o torcedor.
Perguntas que não foram respondidas: se existiu aumento de verba para disputa do Campeonato Paulista e do Brasileirão, por que não ocorreu investimento de grande porte? Por que não foi possível segurar os principais jogadores, mesmo com o montante saindo de R$ 35 milhões para R$ 45 milhões.
Seria de bom grado a diretoria realizar uma declaração clara e cristalina sobre os objetivos a serem traçados com o atual time. Quanto ao treinador, não deveria reclamar por falta de alternativas e sim transformar o time no mais competitivo possível.