Zagueiros do Guarani: é torcer e rezar. Tem outro jeito?

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São seis gols sofridos em cinco rodadas. Falhas individuais, equívocos no posicionamento e reservas de qualidade. William Rocha entrou em campo, fez o gol decisivo e ninguém consegue imaginar Ewerton Páscoa fora do time titular. Enquanto isso, Diego Jussani e Genilson permanecem. Com um adendo: o primeiro é o substituto para a tarefa de capitão quando Fumagalli não encontrar-se.

Compreendo a ansiedade de alguns para o surgimento dos reforços. Antes, é preciso entender a cabeça e a metodologia do técnico Oswaldo Alvarez. Técnica e tática são primordiais, mas a formação do ambiente de trabalho é primordial na sua cabeça. Uma pista é dada nas entrevistas coletivas. Veja sua resposta quando lhe apontam a fragilidade da defesa bugrina nesta largada de Série B. “Em Goiânia foi um acidente tomar 3 gols. A defesa vinha bem. Embora seja realidade, não vou considerar isso como um desastre, como a Chapecoense ter tomado seis gols do Grêmio e estava fazendo uma boa campanha”, disse o técnico.

No fundo, no fundo, Vadão sabe da lentidão de Jussani no mano a mano com atacantes velocistas; saca das limitações de Genilson para encarar uma competição dura e equilibrada como a segundona nacional; detecta a qualidade de William Rocha e a categoria de Ewerthon Páscoa para atuar como titular.

No entanto, acredito que a comissão técnica não pensa em resolver os defeitos em curtíssimo prazo e sim construir uma relação de confiança que dure até novembro. Neste contexto, preservar a motivação de Jussani e Genilson é fundamental. Nem que isso custe equívocos e falhas. Enquanto isso, o jeito é a torcida tomar um calmante e torcer para tudo dar certo.

(análise feita por Elias Aredes Junior)