Airton faz análise lúcida e demonstra clareza da fase do Guarani. E os dirigentes? Vão assistir de camarote?

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Que o Guarani está em fase irregular na fase técnica, disso todo mundo sabe. Precisa vencer o São Paulo. Como tem apenas mais dois jogos em casa- diante do Novorizontino e Palmeiras- e com tem apenas cinco pontos ganhos, tem que arranjar mais sete pontos dos 18 que irá disputar.

Consciente, o zagueiro Airton foi feliz em sua análise na entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira. “Não vale de nada um time que joga bem, mas não vence. Então a nossa meta é essa. Que a gente possa conseguir fazer os nossos gols e, lá atrás, não sofrer. Sem dúvidas, a gente vai procurar vencer, como em todos os jogos, tanto dentro de casa como fora de casa”, disse o zagueiro.

O beque demonstra lucidez a respeito do quadro. Curiosidade fica fustigada quando me pergunto se os dirigentes bugrinos estão cientes. Sim, porque se acontecer do São Paulo impor a sua melhor condição técnica, vão sobrar cinco jogos para escapar do rebaixamento. E inclua nesta conta o clássico com a Ponte Preta, em que tudo pode acontecer.

Dificuldades no futebol vira sinônimo de aparição de dirigentes. Menos no Guarani. Ali, só quando a maré é boa. Crítica válida também para Michel Alves, detentor de acertos e erros. O Guarani quer e precisa de dirigentes ativos e atentos neste instante e prestativos para esclarecer a opinião. Não há urgência de músicas que tocam normalmente apesar do barco encontrar-se com risco de afundar.

(Elias Aredes Junior)