Análise: O que esperar da Ponte Preta no Campeonato Paulista?

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Após duas semanas de pré-temporada, a Ponte Preta tem uma pedreira já na estreia do Campeonato Paulista. Na quarta-feira, diante do Corinthians, atual campeão estadual e nacional, a Macaca tem um teste de fogo no primeiro compromisso oficial da temporada.

Diante do desmanche do elenco rebaixado à Série B, com a saída dos medalhões Rodrigo, Fernando Bob, Renato Cajá e Emerson Sheik, o torcedor não deve assistir a grandes apresentações técnicas da equipe – não que esses nomes tenham sido brilhantes no ano passado, longe disso. Mas o atual elenco é limitado. Pessimista? Não, realista.

A princípio, espera-se, na teoria, muita superação para ter uma campanha digna. Aliás, vários atletas estão em busca da primeira oportunidade e precisam mostrar resultados. As opções, entretanto, são escassas e poucos nomes transmite confiança ao pontepretano. Sabe-se também que a diretoria, por enquanto, não conseguiu montar um grande time.

Além disso, há esperança. Ao contrário dos últimos anos, o grupo está recheado de garotos. Ao todo, são sete: Ivan (goleiro), Emerson (lateral-direito), Reinaldo (zagueiro), Xavier (volante), Felipe Saraiva, Felippe Cardoso e Yuri (atacantes). A expectativa é que algum dos meninos ganhe destaque durante o Estadual e torne-se um nome de confiança de Eduardo Baptista.

Por outro lado, há preocupação com a questão do entrosamento. Boa parte da base treinada desembarcou no Moisés Lucarelli recentemente. Apenas Luan Peres, Jeferson e Léo Artur fecharam 2017 em campo. O Paulistão é uma competição de tiro curto, com apenas 12 rodadas e qualquer vacilo pode ser fatal. Não é nenhum absurdo pensar em rebaixamento, se o time demorar a engrenar e tropeçar com frequência. Para isso, vencer os adversários do interior e beliscar pontos diante do gigantes é fundamental.

Entre a melhor e a pior hipótese, o mais provável: utilizar o Campeonato Paulista como preparação para os torneios mais importantes de 2018. Leia-se, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Série B, no qual o objetivo é, exclusivamente, o acesso.

(análise feita por Lucas Rossafa/PontePress)

9 Comentários

  1. Me impressiona esse seu talento para analisar o presente e o futuro… Como a diretoria da Ponte Preta não descobriu voce e o contratou? Fico indignado com isso! Um cara tão talentoso como voce, que ja sabe que tudo o que vai acontecer deveria estar em cargo da diretoria…Assim não haveria mais erros tamanha sua perfeição e habilidade. Alias, voce deveria estar na NASA ou em algum centro de inteligência da ONU sei la…
    Ah, eu fico muito chateado quando alguém não enxerga seu talento e sua habilidade e te confunde com um corneteiro… Que raiva que dá! Como alguém pode pensar isso de voce! Vc é muito fera!

  2. Chico, saudações pontepretanas. Entendo o comentário acima, afinal Eduardo Batista é extremamente incoerente. Por exemplo, no Paulista do ano passado ele foi para o Palmeiras, e logo indicou Antonio Carlos, que não era nem banco direito aqui.Com ele escalando.
    Ele tirou do time do Brasileiro do ano passado a melhor coisa que Kleina escalava: A zaga.
    Apostar em jovens agora é pedir para ser perguntado: Onde foram parar Matheus Jesus e Ravanelli?
    Apostar em time de jovens, com mais jovens vindo sempre do Timão, não conseguir contratar um lateral esquerdo, não ter centroavante é sim motivos para se compreender se o time lutar para não cair em um campeonato com doze jogos.
    Ou não?

  3. Falando em letras, compra um smartphone que tenha o til, “João” rs rs rs. Ou você não sabe como funciona o seu teclado???? Ou seu nome é Joao mesmo???

  4. Ola Manoel! Muito coerente suas observações e concordo com a maioria. Mas algumas delas, estão meio rasas, é preciso aprofundar para compreender melhor. vamos la…
    No Paulista do ano passado, a incoerência não se resumiu a Antonio Carlos. Ele não escalava o Potker tem lembra? Escalava Roger e W. Paulista junto e o time fica meio penso. Se não fosse o desafogo que o então irregular Clayson dava ao time teria sido um fiasco.
    Em relação aos jovens, era uma outra safra. O Ravanelli, por sua juventude, oscilava demais. Assim, foi emprestado com clausula de compra por valor estipulado em contrato acima de 2 milhões de euros. Não me recordo ao certo agora. O Matheus Jesus não tinha comprometimento com o time. Era muito indisciplinado. Ai é complicado bancar um jogador que comete recorrentes deslizes.
    Ha muito tempo a Ponte investe forte na base, inclusive, é um dos poucos clubes aptos a se beneficiar da lei do incentivo ao esporte e captar dinheiro para melhoria das categorias de base. E esse trabalho é de longuíssimo prazo, mas, agora começou a dar resultados. Essa molecada que esta subindo é boa de bola e acredito que 70% deles irão vingar. Talvez um pouco menos, mas varias vingarão.
    Quanto a mulecada do Corinthians, é uma aposta de fato. Afinal, eles são campeões da copinha ano sim ano também. Essa molecada de la vem de graça, sem precisar pagar salário, morrendo de vontade de comer a bola. AS vezes da certo, as vezes não. Não perdemos nessas situações. Quando o moleque vai bem, ajuda a Ponte em campo. Quando vai mal, ele vaza.Sem custos.
    Agora, concordo plenamente que temos que dar mais chances a nossa base do que a deles. Fato.
    Como nós não acompanhamos os treinos é difícil saber os critérios do EB. Vai que um moleque desse arrebenta no treino dois, três dias seguidos. Fica difícil o técnico não coloca-lo pra jogar ne?
    Mas pra finalizar, não sou advogado do EB, nem do Carnielli, nem de ninguém. Sou Ponte Preta. E por isso, acredito que agora não é hora de criticas demasiadas. Agora é hora de apoio. Nosso elenco é carente de jogadores, cheio de de garotos e temos uma longa temporada pela frente. falar mal do time pela internet não vai adiantar em nada. Lugar de protestar é dentro do campo depois do apito final. Abraços