Análise: quem receberá tranquilidade e respaldo da torcida para se firmar no gol do Guarani?

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Todos os jogos o roteiro é idêntico.

A defesa do Guarani é fustigada, a zaga se atrapalha e Gabriel Mesquita aparece. Em alguns lances toma decisões que geram criticas da torcida. A mesma que elevou o ex-atleta do Athletico-PR a condição de herói na Série B-2020.

Condenaram Jeferson Paulino e Rafael Pin e se agarraram no jovem arqueiro, principal figura no empate por 0 a 0 com o América Mineiro, no estádio Independência.

Gabriel Mesquita era herói. Virou vilão. Solução simples? Coloca-se Rafael Martins e pronto. Está resolvido. Até ele falhar e virar o antagonista da vez.

Entra goleiro e sai goleiro, um personagem passa batido: o preparador de goleiros. Hoje é Silvano Austrália. Anteriormente ocuparam os postos Narciso e Giba Félix.

Não é o caso de pregar na cruz o profissional. Nada disso. Se está no Guarani é porque tem  valor. Só que a direção do clube falha em não coloca-lo para falar não só para explicar o seu trabalho mas para preservar aquele que escolheu como protagonista.

Se a decisão for incinerar o Gabriel Mesquita, então vamos chegar a conclusão de que a torcida estava enganada quando lhe deu um voto de confiança. Pior fica o Guarani que fez um contrato e com direito a direitos econômicos e federativos.

Pergunta-se: ele não pode evoluir? Não há condição de melhorar? Ou ficamos resignados e assistimos a mais um massacre nas redes sociais?

Não dá para trocar de avaliação como se troca de camisa.

Ou se nutre o mínimo de coerência ou o Guarani passará a viver uma eterna troca de goleiros. Não há trabalho que resista diante de tanta pressão.

(Elias Aredes Junior)