Com a vitória da chapa MRP nas eleições da Ponte Preta, uma pergunta surge no horizonte: quem será o próximo presidente da diretoria executiva? Como será feita a formação da próxima diretoria executiva?
Considero que agora especular nomes é mero exercício de adivinhação. Quem acompanha minimamente política sabe que nestes momentos, uma série de fatores que não pode ser ignorado. Não basta capacidade administrativa ou entender de futebol. É preciso ser dotado de atributos que ganham uma relevância ainda maior na atual conjuntura da Macaca.
Na atualidade, a Ponte Preta precisa de um dirigente capaz de aglutinar o clube. De abaixar a temperatura política.
Que pregue a paz e jamais a dissidência.
Que traga de volta para a convivência da agremiações ex-presidentes como Nivaldo Baldo, Pedro Antonio Chaib, Lauro Moraes, Marco Antonio Chedid, sem contar Marcos Garcia Costa, integrante da chapa MRP e com relevantes serviços prestados a agremiação.
Os tempos serão difíceis. Espinhosos. Duros. E não dá para abrir mão da experiência de quem um dia já sentou na cadeira de presidente e sabe decor e salteado as características e anseios do torcedor pontepretano.
Apesar da porcentagem robusta da vitória não dá para negar: o ambiente político da Ponte Preta está destroçado. Destruído. Aniquilado. Em cinzas. E sem um presidente apaziguador e com capacidade de diálogo, será difícil, quase impossível pensar em dias melhores.
(Elias Aredes Junior-com foto de Diego Almeida-Pontepress)