O roteiro parecia que seria conduzido para um desfecho feliz, apesar do gramado encharcado. Nada disso. A decepção novamente apareceu no Majestoso. Confira as notas:
Ponte Preta –
João Carlos – Boas defesas e posicionamento adequado. 6,0
Jeferson – Eficiente na defesa e com força no ataque. 5,5
Tiago Alves – Discreto. Mas cometeu o pênalti que definiu o jogo. 4,5
Fábio Ferreira – Uma no cravo e outra na ferradura.Perdeu gol no final. 4,5
Reinaldo – Atento na zaga e só vai ao ataque quando é possível. Bom começo de temporada. 6,0
Jonas – Marca com eficiência, mas insiste nas bolas longas. 5,0
Renato – Marca e tenta sair para o jogo. 5,0
Felipe Azevedo – Ninguém pode acusá-lo de omissão. Mas a inspiração está em falta. 5,5
Ravanelli – Prejudicado pelo gramado. Mas a nota baixa não pode esconder o óbvio: é talentoso. 4,0
Alexandro – Falou, gesticulou, brigou, jogou pouco e cavou uma expulsão. Para esquecer. 3,0
Wellington Paulista – Está em má fase, mas não deixa de lutar. 4,5
Cristian – O gramado prejudicou o seu estilo de armação. 4,0
Clayson- Teve uma boa jogada, mas na maior parte do tempo foi improdutivo. 4,5
Nino Paraíba – Entrou para reforçar o setor ofensivo.Não conseguiu. 4,0
Técnico: Alexandre Gallo – Todo o posicionamento e sistema de jogo construído contra o Capivariano desapareceu. A limitação técnica continuou. O treinador parece dar sinais que não encontra o caminho para extrair um rendimento mínimo. 4,5
Mogi Mirim – Sua péssima campanha no Campeonato Paulista nem é tanto pela qualidade técnica e sim pela violência. Perdeu Bruninho e Gabriel Dias por expulsão e ainda cometeu uma série de faltas. E quem tentou jogar, como o armador Jean Deretti, ainda complicou com suas próprias limitações. Mas Lulinha teve a chance de ouro e não desperdiçou. Uma vitória que caiu do céu.
(análise feita por Elias Aredes Junior – Foto de Fábio Lione- Pontepress)