Com nove pontos ganhos no Grupo B e ainda preocupado com a zona do rebaixamento no Campeonato Paulista, a Ponte Preta já tem um lado negativo a contabilizar, que é o péssimo desempenho como anfitrião. Apesar da média de público de 5764, até o momento, em cinco jogos disputados em casa, a Macaca somou apenas cinco dos 15 pontos disputados, um aproveitamento de 33%. Por enquanto, o saldo é de vitória contra o São Paulo ( 1 x 0), empates contra São Bento ( 0 x 0) e Botafogo ( 1 x1) e derrotas para Santos ( 0 x 2) e XV de Piracicaba (0 x 1).
Se ganhar os três jogos restantes contra Ferroviária, Mogi Mirim e Água Santa em seus domínios, o máximo que a Macaca chegará será aos 14 pontos e com aproveitamento de 58,33%. Boa parte da explicação também encontra-se no parco poder de fogo pois foram anotados apenas dois gols e quatro gols sofridos.
Nos anos anteriores, com idêntica fórmula de disputa, o quadro foi bem diferente. Em 2014, com a demissão de Sidney Moraes após a goleada sofrida diante do XV de Piracicaba por 4 a 1, a Macaca contratou Oswaldo Alvarez e obteve vitórias contra Corinthians (2×1), São Paulo (2×1), Linense (1 x0), Oeste (2×1) e Rio Claro (2×1). Como existia um triunfo contabilizado diante do Audax, o saldo foi de conquista de 18 dos 24 disputados em casa, com aproveitamento de 75%. As derrotas foram para Ituano (1 x 3) e Mogi Mirim ( 0 x 4). Nos oito jogos, a Macaca fez 11 gols e tomou 11 gols.
A performance foi repetida sob o comando de Guto Ferreira, que em oito jogos em Campinas ganhou de Marília ( 2 x 0), São Bernardo (2 x 0) , Red Bull (2 x 1), Ituano (1 x 0), Santos (3 x 1) e Penapolense (2 x 1), além de derrotas para Portuguesa ( 2 x 3) e São Paulo ( 1 x 2). O aproveitamento ficou em 75% e com 15 gols marcados e oito gols sofridos.
Pelo que mostrou até o momento, fica dificil acreditar que o time pontepretano poderá igualar-se em desempenho.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- foto de Fábio Leoni-Pontepress )