Gilson Kleina, campanha digna na Série b e o revigoramento de nome no mercado. Não é pouco

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As passagens por Criciúma, Náutico e na Ponte Preta, em 2019, não agradaram. Foi a luta, buscou a reciclagem e agarrou com unhas e dentes a chance concedida em 2021 pela Macaca.

Hoje, com o returno em andamento, com 13 pontos somados e cada vez mais longe da zona do rebaixamento é possível com todas as letras que Gilson Kleina caminha para viabilizar um revigoramento de seu nome no mercado.

Interessante que essa caminhada começou a trilhar caminhos  seguros a partir do momento que Kleina modernizou os seus conceitos e não os abandonou.

Volantes fortes e com capacidade de construção, um meia armador com movimentação e pelo menos razoável na marcação e um trio de atacantes que, se não primam todos pela técnica fazem uma entrega comovente no cerco aos adversários.

O símbolo desse conceito é Richard. Limitado, por vezes errático na conclusão, mas como bem disse André Procópio, um atleta atento na recomposição.

O trabalho de Gilson Kleina valoriza o seu conhecimento mas por outro demonstra as falhas de concepção e planejamento do elenco.

Porque quando teve jogadores em melhores condições técnica, Kleina entregou resultados valorosos, como no vice-campeonato paulista de 2017. Ou seja, com um elenco melhor, o seu feijão com arroz teria um gosto mais saboroso.

Deveria continuar? Decisão a cargo da próxima diretoria. Algo é inquestionável: assim como fez o seu guru Abel Braga em 2003, Kleina pegou um grupo destroçado, uma agremiação turbulenta e deverá entregar um resultado digno. Não é pouco.
(Elias Aredes Junior-Diego Almeida-Ponte Preta)