Que ninguém queira diminuir ou depreciar aquilo que ocorreu no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE): o Guarani obteve uma vitória gigantesca contra o Ceará neste sábado. O fatos dizem: finalista da Copa do Nordeste, integrante até o ano passado da divisão de elite, portador de uma boa infraestrutura e apesar das duas derrotas iniciais ainda continua como um dos favoritos ao acesso.
E o melhor: foi um triunfo com começo, meio e fim. Teve o dedo e a mão do treinador. Bruno Pivetti optou por uma equipe compacta, com troca de passes constantes e com objetividade ao gol. Os gols de Isaque, Bruno Mendes e Derek comprovaram a validade da estratégia.
Nos instantes delicados, quando a pressão do Vovô era incessante, o sistema defensivo teve bom comportamento, especialmente a dupla de zaga formada por Lucão e Alan Santos e o volante Ivan Alvarino. Se o jogador emprestado pelo Boca Juniors não tem um passe qualificado, é inegável seu tempo preciso no bote e no bloqueio ao ataque adversário.
Tem defeitos? Todo time tem. Especialmente em uma competição parelha e baseada na força física como a Série B. Mas é impossível deixar de notar a viés de alta de um elenco que no Paulistão era marcado pela falta de confiança.
O campeonato é duro, difícil. Os tropeços vão ocorrer. Mas a equipe tem um foco. Parece pouco, mas é muita coisa em um campeonato de 38 rodadas.
(Artigo escrito por Elias Aredes e foto de autoria de Lucas Emanuel-Especial para o Guarani F.C)