Guarani na Série B: é preciso tirar um coelho da cartola. Caso contrário, o acesso vai virar miragem

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Quando treinei o Guarani pela terceira vez, em 2009, perguntei ao então técnico Oswaldo Alvarez o Vadão, qual tinha sido o jogo de maior dificuldade na campanha que culminou com o acesso.

Eu apostava nos dois dérbis. Ou no jogo contra o Fortaleza na estreia. Sua resposta surpreendeu. “Foi contra o São Caetano. Tinhamos muitos desfalques e foi logo depois do dérbi. O time se superou”.

Ninguém aqui vai dizer que os jogadores não correm. Eles correm. Muito. Ninguém será leviano de dizer que há corpo mole. Não há. Todos estão integrados ao projeto. Utilizei para dizer que todos estão dando 100% de si. Mas falta o algo a mais, o 110%, o 120%.

Que pode ser construido em pequenos gestos. Uma mudança na forma de arrancar no rumo do gol; uma maneira diferenciada de sair da zaga adversária; uma disposição física que intensifique a marcação e intimide o adversário.

Não falta vontade e nem dedicação. Mas sobra previsibilidade. De quem é a culpa? É o que menos importa. É buscar estratégias para surpreender o adversário na reta final. Senão, o sonho do acesso vai pelo brejo.

(Elias Aredes Junior-foto de Lucas Gabriel Cardoso-Brusque F.C)